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De cocar na cabeça e uma criança indígena no colo, o presidente Jair Bolsonaro foi direto ao afirmar que que seu governo foi o que mais se aproximou dos povos originários e que quer que eles façam com suas terras, exatamente o que nós fazemos com as nossas, arrancando aplausos dos presentes, durante cerimônia em que recebeu a medalha do mérito indigenista, também concedida a ministros e outras autoridades políticas, nesta sexta-feira (18), em Brasília. 
“Cada vez mais, nos transformamos iguais. O que nós sempre quisemos foi fazer com que vocês se sentissem exatamente como nós", disse Bolsonaro. 
A medalha do mérito indigenista é uma honra criada em 1972, pelo ministério da Justiça, órgão responsável pela escolha e entrega dos premiados. 
A premiação deste ano, entretanto, irritou os pseudo-movimentos indigenistas, políticos e lideranças de esquerda, como o sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai que, em forma de protesto, devolveu a medalha que recebeu há 35 anos. 
Possuelo critica, por exemplo, o fato do atual governo considerar válido o Marco Temporal da demarcação de terras indígenas, em análise no Supremo Tribunal Federal (STF), que defende que povos indígenas só podem reivindicar terras onde já estavam no dia 5 de outubro de 1988, dia em que passou a vigorar a atual Constituição Brasileira. 
A confirmação da legalidade do Marco pelo Supremo cessaria de imediato os processos por novas demarcações e poderia levar mesmo a uma redução de reservas e territórios indígenas, já extremamente vastos, ocupando 991.498 km2 de extensão, ou mais do que a soma das áreas de França, Inglaterra e Espanha. 
Talvez a indignação com o fim da farra das ONGs na Amazônia seja um outro motivo que possa ter irritado os que criticam o presidente Jair Bolsonaro, levando à devolução de mais medalhas. 
Assim sobra para entregar a quem, de fato, defende a verdadeira causa indígena, que é a integração plena do povos originários, com o direito de acesso à tecnologia, a uma vida mais confortável e ao trabalho honesto, explorando, de forma responsável, as riquezas da própria terra. 
Ao final da cerimônia, representantes dos povos indígenas fizeram questão de participar de uma foto histórica com Jair Bolsonaro. O momento foi registrado em dois vídeos – um deles produzido pelo assessor especial do presidente, Max Guilherm 
Veja os vídeos:
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