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Por Diogenes Freire
Para o jurista criminalista e delegado aposentado da Polícia Civil, Eduardo Cabette, a instituição se comporta como "jagunço e instrumento"
Durante reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última terça-feira (20), delegados que integram o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil sugeriram ao magistrado o fechamento dos clubes de tiro durante as eleições.
De acordo com o jornal O Globo, os delegados alegaram preocupação com a segurança e Moraes teria se mostrado favorável à proposta. Participaram da reunião 21 delegados-gerais, 2 corregedores gerais e 4 representantes.
Ainda segundo o jornal, os delegados foram convidados para integrar o núcleo de inteligência na Presidência do TSE, responsável por analisar informações fornecidas pelas polícias de todo o país durante as eleições.
Nesta quarta-feira (21), o STF ratificou a decisão do ministro Edson Fachin que suspendeu decretos presidenciais que facilitavam o acesso às armas de fogo e munição.
Para justificar a medida, Fachin disse que a decisão foi baseada “nos recentes e lamentáveis episódios de violência política”, figura inexistente no ordenamento jurídico.
O jurista criminalista e delegado aposentado da Polícia Civil, Eduardo Cabette, disse que a instituição se comporta como "jagunço e instrumento".
“Polícia se submetendo ao papel que parece gostar e para o qual, no final das contas, foi criada e assim tem sido mantida ao longo da história. Jagunço e instrumento. Realmente não pode esse tipo de instituição ser valorizada. Jagunço, por definição, ganha migalhas e lambe bolas. É isso aí. É uma espécie de cachorro”, disse Cabette.
O ex-delegado também contou que recentemente foi expulso de um dos grupos de delegados que ele fazia parte no WhatsApp.
Fonte: Brasil Sem Medo
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