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O discurso foi uma referência direta às constantes ameaças de regulação da mídia e ao cerco do TSE às mídias sociais
Durante sessão solene de abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, nesta terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que a liberdade individual e a liberdade de imprensa não podem ser violadas. 
“Não deixemos que qualquer um de nós, quem quer que esteja no Planalto, ouse regular a mídia, não interessa por qual intenção e objetivo, a nossa liberdade e a liberdade de imprensa garantida em nossa constituição não podem ser violadas por quem quer que seja neste país”, afirmou o presidente.
O discurso de Bolsonaro foi uma referência direta às constantes ameaças do ex-presidente condenado, Lula, de “regular” a mídia e ao cerco do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às mídias sociais, a exemplo das recentes tentativas do ministro Barroso de suspender o Telegram no Brasil, por ser considerado um “território livre” para a direita.
O ex-presidente petista, apesar de não esclarecer critérios para a regulação da mídia, tem atacado as liberdades de imprensa e de expressão e fazendo elogios a narcoditaduras da América Latina.
No discurso, Bolsonaro também fez uma retrospectiva das principais realizações do governo durante o ano de 2021, ressaltando o combate ao vírus chinês e todas as medidas tomadas para diminuir os impactos econômicos das decisões do STF e de governadores sobre os brasileiros. 
Confira o discurso completo.
O que disse Arthur Lira
Sem mencionar os abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) cometidos ao longo de 2021, o presidente da Casa, Arthur Lira, preferiu um discurso mais “sereno” exaltando o equilíbrio e a harmonia entre os três poderes.  
“Os membros dos três Poderes têm consciência do peso de suas atribuições e de suas responsabilidades perante o povo brasileiro. Estou certo de que não pouparão esforços para agir em sintonia, cada qual estritamente dentro de suas competências constitucionais, com o objetivo de satisfazer o que espera e exige a população”, ponderou Lira.
Lira também afirmou que a Câmara dos Deputados foi a responsável por manter a estabilidade durante as “turbulências” políticas do ano passado e defendeu a soberania do Parlamento. 
“A Câmara dos Deputados continuará empenhada em prover os meios e construir soluções para enfrentar a pandemia da covid-19, como tem atuado durante todo este difícil período; e aqui incluo deputados de todas as correntes e partidos, de governo ou de oposição: sou testemunha do esforço de todos”, disse o presidente do Congresso.
Reação da imprensa
Após o pronunciamento de Bolsonaro, diversos jornais usaram a liberdade de imprensa defendida pelo presidente para atacá-lo e distorcer suas palavras.
A Folha de São Paulo disse que Bolsonaro atacou o ex-presidente Lula e o TSE. O UOL afirmou que, na verdade, a defesa que o presidente fez da liberdade individual foi uma forma de defender as manifestações história do dia 7 de setembro de 2021, chamadas de manifestação de milicianos. Já O Globo disse que Bolsonaro defendeu “liberdade para fake news”. 
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