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Por Laryssa Borges
Algoz do bolsonarismo, ministro encaminhou pelo menos duas vezes ao Planalto a preferência pelo nome de Luís Felipe Salomão
 Embora Cristiano Zanin seja o favorito para ocupar a próxima cadeira o Supremo Tribunal Federal (STF) e, como mostrou VEJA, pelo menos um dos supremáveis já tenha recebido garantias de que o presidente Lula bateu o martelo em favor de seu advogado na Lava-Jato, o ministro Alexandre de Moraes levou ao Palácio do Planalto, em pelo menos duas oportunidades, o nome de sua preferência para a vaga a ser aberta com a aposentadoria compulsória de Ricardo Lewandowski. 
Trata-se do ex-corregedor-geral eleitoral Luís Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) há quase 15 anos. Até pouco tempo atrás Salomão atuava em parceria com Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi responsável, entre outras coisas, pela condução do inquérito administrativo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi investigado por atentar contra a lisura das eleições e colocar em xeque a segurança das urnas eletrônicas.
Alexandre de Moraes está entre os magistrados cuja opinião será ouvida – mas não necessariamente acatada – pelo presidente Lula. Ele conduziu com mão de ferro processos que resultaram em buscas contra bolsonaristas e no bloqueio de contas de apoiadores do ex-presidente e, como presidente do TSE, deu ordens para que fosse debelada blitze e bloqueio da Polícia Rodoviária Federal que dificultava a locomoção de eleitores, em especial do Nordeste, no dia do segundo turno. 
Em recente conversa no Palácio do Planalto, um ministro da cozinha do petista listou Alexandre como um dos magistrados que teria maior interlocução com o atual mandatário. Na mesma lista estavam o decano Gilmar Mendes, a presidente da Corte Rosa Weber e o dono da vaga a ser preenchida Ricardo Lewandowski.
Fonte: Veja
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