Nos bastidores de Brasília, uma movimentação recente envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) chamou atenção. Informações divulgadas pela imprensa apontam que integrantes da Corte teriam feito chegar ao Palácio do Planalto sinais de preocupação quanto à articulação política em torno da proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A tentativa de acelerar a tramitação do projeto por parte de deputados ligados à base governista teria causado desconforto dentro do próprio Executivo. Segundo fontes próximas ao Planalto, o alerta do STF teria reforçado a urgência de uma resposta política à questão, visando evitar o avanço da pauta no Congresso.
A repercussão nas redes sociais foi intensa. Entre os críticos da atuação do STF, destacou-se o pastor Silas Malafaia, que usou sua conta no X (antigo Twitter) para expressar indignação. Ele acusou a Corte de ultrapassar seus limites constitucionais ao interferir em um tema que, segundo ele, caberia exclusivamente ao Legislativo.
“Vergonha total! O STF pressionando Lula para retirar apoio à urgência da anistia. Estamos vivendo uma juristocracia, não uma democracia”, afirmou. Ele também criticou o que chamou de politização do Judiciário e defendeu a autonomia do Congresso Nacional para decidir sobre o tema.
O episódio reacende o debate sobre os limites da atuação dos poderes da República e o papel do STF no cenário político nacional. A proposta de anistia, por sua vez, segue em discussão no Parlamento e deve continuar sendo tema central das próximas semanas.
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