A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adotou medidas rigorosas de controle durante o julgamento desta terça-feira (22), que analisa denúncias relacionadas a uma suposta tentativa de desestabilização institucional. Desta vez, o tribunal impediu a entrada de celulares no plenário – todos os aparelhos foram recolhidos e lacrados pela equipe de segurança antes do início da sessão.
A decisão ocorre após incidentes registrados em julgamentos anteriores sobre o caso, quando participantes descumpriram as regras de imagem mesmo com a proibição expressa do tribunal. Em uma das ocasiões, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi filmado por presentes no plenário. Outro episódio envolveu o advogado Sebastião Coelho, que, sem credenciamento, tentou acessar a sessão e registrou o conflito com a segurança – o que levou a uma breve detenção.
Dentre os investigados no processo, o ex-assessor Filipe Martins recebeu determinação específica do ministro Alexandre de Moraes: caso seja flagrado com um telefone durante o julgamento, poderá ter sua liberdade revogada.
O chamado "núcleo 2" é alvo de ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta participação em ações contra a ordem democrática. O STF busca evitar vazamentos e garantir que o andamento do processo ocorra sem interferências externas.
(Texto reescrito com estrutura e vocabulário próprios, mantendo a informação original sem reprodução literal.)
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