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O senador Esperidião Amin (PP-SC) protocolou, nesta quinta-feira (28), o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da “Vaza Toga”, que tem como objetivo investigar supostas perseguições políticas atribuídas a integrantes do Judiciário.
O requerimento já reúne 29 assinaturas de senadores e aguarda a leitura em plenário pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que a comissão seja oficialmente instalada.
A iniciativa ganhou fôlego após revelações ligadas ao chamado “gabinete paralelo”, reveladas em agosto de 2024 pelo jornalista Glenn Greenwald, que publicou reportagem com 6 gigabytes de áudios e mensagens vazadas do WhatsApp. O material sugere uma atuação informal do ministro Alexandre de Moraes durante sua gestão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O caso Tagliaferro
Um dos principais nomes envolvidos é o de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor da presidência do TSE, apontado como responsável pelo vazamento de informações entre 2022 e 2024.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Tagliaferro de violação de sigilo funcional, obstrução de investigações, coação no curso de processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Já a Polícia Federal o indiciou em abril de 2025 pela divulgação de diálogos sigilosos entre servidores do TSE e STF.
Tagliaferro, no entanto, nega as acusações e afirma ser vítima de perseguição política por parte de Alexandre de Moraes.
Com a pressão crescente no Senado, a CPI da “Vaza Toga” pode se tornar um dos principais embates institucionais de 2025, colocando o Judiciário no centro de um novo confronto político.

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